Dando continuidade às visitas aos campi da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a reitora pro tempore, Liliádia Barreto, esteve nesta quinta-feira, 11, no campus de Lagarto, edificação que foi concluída por meio de financiamento do Ministério da Educação, via intermédio da UFS, e com o apoio do Governo do Estado, tanto no custeio da obra quanto na doação do terreno.
A gestão pro tempore foi recepcionada pelo diretor do campus de Lagarto, Virgildásio Conceição, e por professores de departamentos como Medicina, Fisioterapia e Farmácia. Durante o encontro, foi aberto espaço para uma reunião, na qual a reitora e o vice-reitor pro tempore, Pedro Durão, ouviram as demandas relatadas pelos coordenadores de curso e apontaram possíveis respostas para as solicitações.
Ajustes
De acordo com a reitora pro tempore, Lagarto é um campus diferenciado em termos de infraestrutura, de organização dos serviços. “Esse campus foi favorecido por ser um dos campi mais novos e por ter um prédio muito bom, em um terreno privilegiado. Lógico que todo trabalho inicial tem um potencial, mas que precisa de alguns ajustes, prontamente reivindicados por professores e corpo técnico da instituição”, citou.
“Ouvimos hoje algumas demandas, nos aproximamos e vamos tentar resolver essas pendências, de forma a melhorar a universidade e os serviços que ela presta à comunidade, já que é muito significativa a existência da UFS nessa região, uma instituição que colabora com a formação profissional da comunidade, enriquece a cidade e regiões próximas e é um espaço de trabalho para quem quer atuar com essa filosofia de formação profissional”, detalhou Liliádia.
Estrutura
Para o diretor do campus de Lagarto, Virgildásio Conceição, a presença da gestão pro tempore foi muito valiosa. “Fomos contemplados, porque essa aproximação da Reitoria com nosso campus é fundamental, facilita a apresentação das nossas necessidades. Sentimos que realmente existe um interesse dessa gestão em resolver, em manter esse campus funcionando do jeito que esperamos”, comentou.
“Hoje mostramos demandas do ponto de vista estrutural, pois precisamos, por exemplo, de um almoxarifado, necessitamos também de uma ampliação do Refeitório Universitário e talvez até da construção de um outro prédio departamental, a fim de adequar algumas atividades”, pontuou Virgildásio.
Do ponto de vista pedagógico, a equipe propôs a criação de três cursos: psicologia, educação física e física médica. “São cursos que funcionariam no período da noite, otimizando os nossos espaços e prestando um serviço à nossa comunidade, visto que são cursos de uma grande procura em nossa região”, explicou.
Demandas
Os professores apresentaram a necessidade, ainda, de fortalecer a área de pesquisa, aumentar o pessoal da área administrativa e a quantidade de professores efetivos. Para eles, seria interessante também descentralizar algumas atividades administrativas e facilitar alguns processos de compras consideradas mais urgentes.
Após a reunião, na qual falou-se também sobre a criação de um protocolo de referência para retomada das aulas presenciais, foram apresentadas áreas como o Centro de Simulações e Práticas em Saúde, um prédio de 11 mil m² que engloba todas as clínicas-escola de cursos na área de saúde, com laboratórios de pesquisa em fase de implementação e algumas salas que estão cedidas à parte administrativa do Hospital Universitário de Lagarto.
Ao final, a equipe da Reitoria conheceu também as instalações do HUL-UFS, filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em visita ao hospital universitário.
Andreza Azevedo
Gabinete da Reitora